terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sociedade e economia
Na Primeira República
    
 Em 1889 a 1930, foi a primeira república a ser utilizada por historiadores.
 Em 1889, a primeira República com a proclamação do regime republicano.
 Em 1894, o país começou a ser governada por civis, um dos participantes da convenção de Itu, e fundadora do PRP, essa data foi marcada entre outras características, pela influência de grandes fazendeiros e muitos deles são conhecidos coronéis, no processo eleitoral e político.
     
           Sistema Eleitoral
  Essa parcela reduziu-se ainda mais quando, em 1881, uma lei proibiu o voto dos analfabetos.
  Somente 15% da população eram alfabetizados ou 20%, se considerarmos a população masculina era excluída de voto.
  Com a instalação da República, o número absoluto de eleitores cresceu em relação ao império mais com isso chegou a alcançar 10% da população do país.
  Em 1891, coma constituição republicana acelerou bem a exigência de renda para os eleitores.
    
                Voto aberto
  Antigamente não havia no país uma justiça eleitoral que independente que pudesse averiguar qual o vesse alguma irregularidade, sendo assim, a comissão verificadora poderia distorcer o resultado das urnas, e com isso o que eles estavam apoiando.
   
         
          Coronelismo
  Coronéis era o nome usado por grandes proprietários que se tomaram verdadeiros chefes ou líderes políticos das cidades ou regiões onde estavam estabelecidas, e esse tema coronéis surgiram durante o período regencial, quanto aos fazendeiros era oferecido os postos de comando da Guarda Nacional, assim ele recebia o título de coronelismo.
   
       Uma sociedade rural
 A maioria da população morava na área rural e dedicava-se á atividade agrícola.
 E a outra grande maioria ia trabalhando em fazendas recebendo remuneração miserável, e com isso ele dependia dos favores dos patrões.

    Clientelismo e voto de
    Cabresto
 Os principais empregos e cargos estavam com frequência, sujeitos á sua influência, era nesse cenário que se manifestava das principais características do coronelismo.
 Esse voto aberto dado sob pressão ficou conhecido como voto de cabresto, expressão popular que significa voto induzido, importa e que não expressa à vontade de eleitor.
 
       Fraudes eleitorais
 Falsificação de documentos para que menores e analfabetos pudessem votar.
 Inscrição de pessoas falecidas como eleitorais.
 Violação de urnas e adulteração das cédulas de votação.
 Contagem errônea dos votos, cem favorecimentos do candidato do coronel.

Base da estrutura de poder              político dos governadores
 Coronelismo não teve a mesma influência política e social em todos os lugares do Brasil.
 Os coronéis tiveram, sem dúvida, muito poder, organizando até mesmo tropas militares próprias a partido político, a administração do governo estadual, etc.
 Os governadores de estado davam seu apoio ao governo federal, assim, por meio de tantas alianças e fraudes, as oligarquias agrárias estiveram no poder durante a maior parte da Primeira República.

Política do café com leite
 São Paulo era o primeiro estado em produção do café, e Minas Gerais destacava-se pela produção do leite e com isso nasceu a expressão política do café com leite.
    
        Vida Economia
Café: líderes das exportações e crises de superprodução
 Sem concorrentes de peso no mercado internacional, o Brasil chegou a abastecer dois terços do mercado mundial de café.
 Os preços caíram e acumulavam-se imensos estoques do produto.

Convênio de Taubaté e Açúcar: consumo interno
 O governo compraria a produção de café que ultrapassasse a procura do mercado.
 Esse excedente seria estocado pelos governos estaduais para ser vendido quando os preços forem normalizados.
 Os recursos para comprar esse café viviam de empréstimos contraídos no exterior pelo governo.
 O governo adotaria medidas para desestimular o surgimento de novas plantações foi perdendo essa precisão devida á ascensão da produção do café e á queda em suas vendas, do açúcar de beterraba, produzido em países como Alemanha, Bélgica e França.
  
   Algodão: indústria nacional
 Menor distância entre Estados Unidos e Europa
- os industriais europeus eram os principais compradores do produto, e a menor distância entre essas duas regiões barateava os custos de transporte.
*  melhor qualidade da produção         estadunidense
- os agricultores dos Estados Unidos contavam com mais recursos tônicos e grande disponibilidade de mão de obra e terras.

     Borracha: época de glória
     Declínio da borracha
 1891-1918, esse período, o produto ocupou o segundo lugar na pauta de exportações brasileiras, superado apenas pelo café.
  Quando surgiram conflitos fronteiriços com as autoridades bolivianas.
 1920, a borracha brasileira praticamente não teve mais lugar no mercado internacional.

  Cacau: crescimento e queda
O cacau é o fruto do cacaueiro, planta originária da América do Sul e da América Central, a semente seca do cacau e utilizada para fazer o chocolate e, é cultivado no Sul da Bahia.
 Durante toda república a produção do cacau, cresceu e com isso o Brasil exportou 100mil tonelada de cacau, e a costa do ouro, 260mil toneladas.
 
     Grande emigração
      Avanço industrial
 A imigração no país alcançou seu auge durante a primeira República, quando se estima que tenha entrado no Brasil mais de 3,5milhões de estrangeiros, muitos sonhavam em enriquecer, outros grupos percentualmente menores foram alemães, japoneses, sírio-libaneses, russos, lituanos e austríacos, entre outros.
 A cafeeira da primeira República foi também a época em que a industrialização ganha o maior impulso, o que levou muitos cafeicultores a aplicar na indústria parte de seus lucros.

  Números do crescimento
  Movimento operário
 Nas quais trabalhavam 18mil operários, e 231 salinas que empregavam cerca de 5mil trabalhadores.
 Em São Paulo e aonde era concentrado 31% das indústrias, e com isso muitos trabalhadores deixaram o campo.
 Em 1928, a renda do setor industrial superou, pela primeira vez, a da agricultura produziu-se uma mudança importante na organização política e econômica da sociedade brasileira.

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